Após flagra de superlotação na linha 268, vereador Geverson Abel aciona Justiça e cobra explicações da CMTC

usuária registrou em vídeo a chegada de um ônibus da linha 268 completamente lotado, com grande número de passageiros em pé, amontoados na frente do veículo.

Vereador Geverson Abel | Foto: Ponto de Vista

O vereador Geverson Abel (Republicanos), presidente da Comissão de Fiscalização do Transporte Público Coletivo da Câmara Municipal de Goiânia, ingressou com mandado de segurança na Justiça, ao lado de uma usuária do transporte coletivo, para exigir providências imediatas contra a superlotação dos ônibus da linha 268 e a precariedade na frequência do serviço.

O caso teve origem em um episódio ocorrido às 18h32 do dia 09 de dezembro de 2025, no ponto de ônibus localizado na Avenida Araguaia com Avenida Anhanguera, no Centro de Goiânia. Na ocasião, a usuária registrou em vídeo a chegada de um ônibus da linha 268 completamente lotado, com grande número de passageiros em pé, amontoados na frente do veículo, visível desconforto, dificultando o embarque e o desembarque.

Segundo o relato da passageira, o próximo ônibus da mesma linha só passaria cerca de 30 minutos depois, mesmo em pleno horário de pico, o que agrava a superlotação e expõe diariamente os usuários a risco e a condições indignas de transporte.

Diante da gravidade da situação, o vereador Geverson Abel impetrou mandado de segurança, em conjunto com a usuária que fez o registro, contra o Prefeito de Goiânia e o Presidente da Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC), requerendo em caráter liminar a apresentação de um plano emergencial de adequação da linha 268, com aumento de frota e redução dos intervalos, especialmente nos horários de pico e medidas imediatas para reduzir a superlotação e reforçar a fiscalização do serviço prestado na linha.

O vereador ainda apresentou requerimento em plenário, solicitando formalmente à CMTC informações detalhadas sobre a operação da linha 268, incluindo a quantidade de veículos atualmente destinados à linha, intervalos programados entre as viagens, em especial no período das 17h às 20h, dados de demanda de passageiros no eixo central e eventuais estudos e planos de ação para evitar superlotação.

“O que recebemos não foi apenas um desabafo, foi a prova de uma situação de risco e de desrespeito ao usuário. Transporte coletivo é serviço público essencial e tem de ser prestado com segurança, frequência adequada e respeito à dignidade das pessoas. Quando o Poder Público não corrige esse tipo de falha, é nosso dever, como vereador e como presidente da Comissão, recorrer também ao Judiciário”, afirmou Geverson Abel.

O parlamentar destacou que o objetivo do mandado de segurança não é apenas responder a um caso pontual, mas forçar o poder público a enfrentar um problema estrutural de superlotação e frota insuficiente.

“Não podemos naturalizar pessoas espremidas dentro de ônibus, esperando meia hora em ponto de parada lotado, como se isso fosse normal. A Câmara está fazendo sua parte, cobrando respostas da CMTC e do Município, e agora também acionando a Justiça para garantir o direito do usuário a um serviço minimamente adequado”, completou.

A Comissão de Fiscalização do Transporte Público Coletivo acompanhará o andamento do mandado de segurança e as respostas da CMTC ao requerimento apresentado em plenário. O gabinete do vereador informou ainda que está à disposição para receber novas denúncias, vídeos e relatos sobre problemas no transporte coletivo em Goiânia, reforçando que a participação da população é fundamental para orientar a atuação fiscalizatória do Legislativo.

Veja o vídeo do ônibus lotado:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *